A empresa precisa criar uma cultura de confiança e comprometimento, que possa motivar as pessoas a executar a estratégia combinada, não se limitando a observância da regra, mas se impregnando de seu próprio espírito. O coração e a mente das pessoas precisam alinhar-se com a nova estratégia e a bracem de maneira natural.
Isso leva ao sexto princípio da estratégia do oceano azul: para desenvolver a confiança e o comprometimento das pessoas que atuam na organização e inspirar a cooperação voluntária de todos, as empresas precisam introduzir a execução na própria elaboração da estratégia desde o início. Esse princípio cria condições para que minimizem o risco gerencial da desconfiança, da falta de cooperação e até de sabotagem.
A minimização do risco gerencial é ainda mais importante na execução de estratégias do ocenao azul. As empresas devem ir além das recompensas usuais. É fundamental que adotem o processo justo na elaboração e na execução da estratégia.
O poder do processo justo
A origem teórica direta do processo justo remonta a dois cientistas sociais: John W. Thibaut e Laurens Walker. Em meados de 1970, eles combinaram seu interesse pela psicologia da justiça com o estudo do processo, criando o termo justiça procedimental.
Processo justo é equivalente em gestão à teoria da justiça procedimental. O processo justo considera a execução na própria elaboração da estratégia, ou seja, incute nas pessoas a disposição para comprar a mudança. Isso significa ir além do dever, craindo-se uma situação em que os indivíduos dependem energia e tomam iniciativa, dando o melhor de si e até sacrificando seus interesses pessoais para garantir a execução da estratégia.
Os três "Es" do processo justo
Três princípios se reforçam reciprocamente e definem o rpocesso justo: Envolvimento, Explicação e clareza de Expectativas.
Envolvimento significa engajar os indivíduos nas decisões estratégicas e ele transmite o respeito da gerência pelos indivíduos e por suas ideias.
Explicação significa que todos os participantes e interessados nas decisões estratégicas devem compreender suas razões e critérios. A explicação do raciocínio justifica as decisões e aumenta a confiança das pessoas em que os gerentes consideram suas opiniões e foram imparciais na busca dos interesses gerais da empresa.
A clareza das expectativas exige que depois da elaboração da estratégia os gerentes definam com clareza as novas regras do jogo.
Qual é a importância do processo justo?
Tudo se resume em reconhecimento intelectual e emocional.
Emocionalmente as pessoas precisam de reconhecimento do seu valor, não como mão de obra, pessoal ou recursos humanos, mas como seres humanos a serem tratados com todo o respeito e dignidade e a serem valorizados por seus méritos individuais, independentemente do nívelhierárquico. Intelectualmente, os indivíduos buscam reconhecimento de suas ideias, no sentido de que peçam suas opiniões e sugestões e reflitam sobre elas, demonstrando considerações por sua inteligência e pedindo que exponham seus pensamentos.
Processo justo e estratégia do oceano azul
Comprometimento, confiança e cooperação voluntária não são meras atitudes e comportamentos. Saõ ativos intangíveis. Quando existe confiança entre as pessoas, elas sentem mais seguras quanto às intenções e ações umas das outras. Quando estão comprometidas mostram-se dispostas a sacrificar seus interesses próprios em favor dos interesses da empresa.
Ao organizar a formulação da estratégia com base nos princípios do processo justo, pode-se consolidar a execução com a própria eleboração da estratégia desde o início. Quando se adota o processo justo, pode-se consolidar a execução com a própria elaboração da estratégia desde o início. Quando se adota o processo justo as pessoas tendem a comprometer-se com a estratégia resultante.
Faltou o tópico "Um conto de duas fábricas"
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